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Após uma enorme maratona de sensibilização e de esclarecimento feita pelas organizações sindicais, (em varias comissões e grupos parlamentares), com o intuito de explicar o gigantesco crime que era seguir com esta privatização, eis que o Governo decidiu encerrar o processo de privatização do Grupo TAP. Esta decisão representa uma grande vitória para o País, para a empresa e em especial para todos os trabalhadores do Grupo TAP. Como é do conhecimento de todos, o Governo anunciou de seguida, que irá desenvolver, no futuro, um novo processo de privatização do Grupo TAP. Em reunião com S/Exa. o Ministro da Economia e do Emprego (MEE), as organizações sindicais , ouviram o mesmo informar de viva voz, a intenção de, por um lado, empenhar-se em resolver a situação de tesouraria do Grupo TAP e por outro, contar com a nossa participação, ajuda e contributo para reestruturar o Grupo, com vista à sua sustentabilidade e ao seu crescimento. (Não têm os trabalhadores feito outra coisa, nas últimas décadas!) Em todo este processo o Sima tem dado todo o seu contributo na defesa do País da Empresa e dos trabalhadores
Num quadro marcadamente negro que parece pautar a conjuntura nacional, é com agrado que na reunião teve com a Administração a empresa, esta estrutura pode ouvir que as perspectivas na Tyco são boas, até indo recebe mais trabalho; Isto acompanhada de uma gestão cautelosa.
Será já no próximo dia 20 de Dezembro de 2012 (5ª feira) que, uma vez mais como é apanágio do SIMA, será transmitido o seu tempo de antena (antes do telejornal) no Canal 1. Já são mais de dez anos que o SIMA consegue chegar a todos os trabalhadores através do exercício deste direito.
O SIMA apresentou queixa junto da ACT, da DGERT e da Comissão Europeia por entender que o despedimento colectivo na Faurecia em Palmela é ilegal, por estarmos perante uma claríssima violação de normas que emanam da transposição para a legislação nacional de Directivas comunitárias. Muito estranhamos a falta de actuação das autoridades portuguesas neste cenário, agravado ainda por existirem estruturas representativas de trabalhadores que não vieram a público denunciar esta situação.
A empresa Haworth, no âmbito da sua estratégia de reestruturação, planeia despedir 40 trabalhadores pois outras medidas já não são viáveis como a Lay-off, se são viáveis perderam a criação de uma bolsa de horas para o próximo ano. Do grupo de perto de 4 dezenas de trabalhadores a dispensar, a empresa já chegou a acordo com a maioria. Caso não chegue a acordo com os restantes iniciará um processo de despedimento colectivo formal. O SIMA acompanha de perto a evolução da situação, prestando apoio directo/acessoria aos seus associados e monutorizará todo o processo de despedimento colectivo caso este venha a concretizar-se.
O SIMA – Sindicato Das Industrias Metalúrgicas e Afins, lamenta que mais uma vez o processo de informação e consulta em Portugal, seja completamente, posto á margem, numa completa violação do que a Lei Portuguesa e Comunitária prevê nesta matéria. A empresa Kemet, dá conhecimento da sua intensão de proceder a um despedimento colectivo sem antes ter levado a cabo uma consulta para procurar soluções ainda antes de se enveredar pelo caminho do despedimento colectivo; entende o SIMA que esse deveria ser a consulta deveria ser um processo previo só que com a formalização do processo veem‐se goradas essas expectativas, mas também um claríssima ilegalidade que marca um momento anterior ao do encetar do despedimento colectivo. O SIMA analisará no contexto do desenvolvimento do processo o recurso aos meios legais para a restituição da legalidade mas não poderá de dar conhecimento de tal ás instancias comunitárias, sobre a posição das autoridades portuguesas e actuação da empresa. Só podemos lamentar esta situação e lamentar mais que a única proposta seja o despedimento colectivo achamos que existiriam outras formas de enfrentar este problema. Com a agravante de que a Kemet tem estado num processo de redução de pessoal e tememos que este processo seja o encetar de uma fase final de encerramento apesar de tal a empresa contrariar. Mas o SIMA já assistiu a muitos processos semelhantes e que infelizmente para os trabalhadores portuguese terminaram nesse quadro. O SIMA está e estará ao lado dos trabalhadores neste processo e não deixará de […]
A Comissão Executiva do SIMA – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins, tendo analisado a situação socieconómica e sindical do mundo do trabalho em Portugal, especialmente atenta aos variadíssimos alertas e posições públicas quer de organizações nacionais e internacionais dos mais variados quadrantes, religioso, empresarial, financeiro e social, e:
Considerando que, desde a tomada de posse do Governo, este vem adotando políticas antissociais que são uma afronta ao povo português e, em especial, aos trabalhadores; Considerando a estagnação e a retirada de direitos a que se assiste na contratação coletiva; Considerando o aumento brutal do desemprego, face a uma cada vez maior e crescente encerramento de empresas; Considerando que milhares de trabalhadores são lançados no desespero do desemprego; Considerando a falta de políticas activas de empregabilidade, por falta de iniciativa do Governo; Considerando a falta de transparência nos processos de privatização das empresas do tecido empresarial do Estado, muito particularmente da TAP, sem informação aos trabalhadores e suas organizações sindicais; Considerando a falta de credibilidade e de isenção duma equipa que gere o processo de privatizações, que põe em causa o País e põe em causa o futuro dos portugueses; Considerando o verdadeiro ataque à contratação coletiva, através da imposição do contrato individual de trabalho; Contra a redução actual e contra o congelamento futuro dos salários; Contra o confisco dos rendimentos dos trabalhadores das empresas do sector público e empresarial do Estado e da redução real dos salários dos trabalhadores; Considerando a política fiscal de injustiça e de desigualdade assumida […]
Tal como já havia acontecido a nível Europeu com a criação de uma federação agregando todos os sectores produtivos, o mesmo sucedeu a nível internacional. Nesse sentido, no passado dia 19 de Junho, em Copenhaga, Dinamarca, foi formalmente criada a IndustriALL GLOBAL UNION que congrega organizações sindicais de todo o mundo em sectores como o metal, energia, têxtil, químico, minas e afins. Esta nova federação foi criada pelas agora extintas FITIM, ICEM e ITGLWF e representa, resultado dessa fusão, 55 milhões de trabalhadores em todo o mundo. Estamos certos que esta nova federação continuará o trabalho desenvolvido pela FITIM, continuando a ser um marco na vida sindical internacional. Também esta recente fusão destas organizações sublinham o pioneirismo do SIMA quando este passou a abranger todos os sectores produtivos e de serviços, procurando uma mais ampla salvaguarda dos trabalhadores de todos os sectores.
A Industriall viu a luz do dia ontem e elegeu a sua liderança. O Congresso de constituição teve lugar ontem em Bruxelas com a participação de 550 delegados. A Industriall representa 7 milhões de trabalhadores com 197 organizações filiadas na metalurgia, químicos, energia, minas, têxtil, roupas e sector dos couros. A sede da nova organização é a Casa dos Sindicatos em Bruxelas, reforçando as suas ligações à CES e à comunidade internacional. O SIMA, como membro da FEM agora extinta, passou a integrar a Industriall a nivel Europeu, a qual mais se assemelha com a própria estrutura do sindicato que desde o penúltimo Congresso também passou a abranger todos os sectores produtivos em Portugal à semelhança da Industriall a nível europeu. Desta forma poderá o SIMA ainda de uma forma mais eficaz defender os seus associados em todos os sectores.
Já está disponivel para download a nova edição do Boletim do SIMA, e que abarca a seguinte temática, a título de exemplo: informações sobre a actividade do SIMA: Congresso do SIMA, Congresso da FEM, tempo de antena, notas informativas sobre a evolução da contratação colectiva (nova tabela no sector textil), artigos de opinião, entre outras informações úteis.
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