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DIA DE ACÇÃO DA BOSCH

O SIMA não poderia deixar de participar no Dia de Acção da Bosch (22 de Fevereiro de 2010), organizado pela Federação Europeia dos Metalúrgicos, e que decorreu em quase todas as unidades do grupo na Europa. Diversas acções tiveram lugar e que consistiram, quer na realização de reuniões, quer na distribuição de panfletos, cujo texto aqui se reproduz:

«Demais é demais! Os trabalhadores da Bosch na Europa defendem os seus empregos.

Os trabalhadores da fábrica Bosch de Cardiff votaram a favor da greve (78,70%), na sequência do anúncio da entidade patronal de encerrar a produção (900 trabalhadores afectados) e fechar a fábrica. Os trabalhadores votaram pela greve a partir de 22 de Fevereiro de 2010, se até essa data não forem acordadas medidas adequadas e socialmente aceitáveis.

Os colegas de Cardiff têm todo o nosso apoio e a nossa solidariedade para esta acção e temos que mostrar à direcção central que não permitiremos que o fecho de fábricas se torne uma tendência.

os sindicatos devem agir já! a nossa solidariedade é necessária e não só aos colegas de Cardiff!

Só na Europa, a direcção fechou 14 fábricas nos últimos dois anos. Agora, lutaremos contra o encerramento de outras fábricas com toda a nossa força.

Nos últimos dois anos foram fechadas e vendidas as seguintes fábricas:

FR: Beauvais, Pont de l’Arche, UK: Cardiff, DE: Rothenfels, Rommelsbach, Hildesheim. ES: Alcala, Pamplona, La Carolina. PT: Vila Real, NL: Buinen, Breda. SE: Katrineholm. HU: Kecskemet

A pressão constante exercida sobre o emprego dos trabalhadores na Bosch Europa tem efeitos devastadores sobre o nosso nível de vida e as condições de trabalho. Opomo-nos a todo o dumping social das condições de trabalho e opomo-nos a que os trabalhadores sejam jogados uns contra os outros. Salários e condições de trabalho em regressão (seja através da deslocalização da produção, seja através do fecho de fábricas) constituem uma ameaça para o nosso nível de vida. É por isso que devemos mobilizar-nos já!

Os últimos dois anos mostraram que negociações “pacíficas” não conseguem alterar o rumo da espiral descendente e que as tentativas de encontrar soluções alternativas são empreendidas sem grande convicção. Chegou a hora de defendermos juntos o emprego na europa e temos que mostrar claramente a nossa determinação».

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